À terra crua que te alimenta as raízes nuas…
Despe as vestes de fantoche coloridas
e entrega-te à vida e ao deboche
e deixa que o orvalho te desflore a vulva desnuda…
Liberta-te das correntes que te amordaçam os seios,
frutos suculentos, rubros, dignos só do vento
aquele que te sussurra, estremece
e os teus lábios humedece com uma gota de chuva...
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