quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Serpente

Esfumaço-me em pó estrelar
que se liberta dos teus lábios humedecidos...
Sulcas-me a vulva em erupção,
és prisioneiro do meu ventre líquido.

Serpenteio sobre o teu corpo hirto
em espuma quente e vadia,
escorrendo pela tua glande ereta
sob o véu prateado da lua cheia.

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