danço sobre tentáculos de veludo
nesta teia que ferve
suor e lágrimas,
humedecendo-te o corpo estéril.
Sorvo as últimas gotas de sémen
que destilas em convulsivos orgasmos mudos,
cravo-te as mandíbulas afiadas
na carne viva que ainda pulsa
dentro dessa carcaça de réptil,
chupando-te o último suspiro
que palpita nessa ereção involuntária,
onde ejaculo charcos transparentes,
prenhes de futuros invisíveis.
Sem comentários:
Enviar um comentário