que sufoca o verbo indígena
das tribos vermelhas
que habitam as florestas amazónicas…
essa aguarela gélida e pálida
da paleta de tons poentes e nórdicos
que estrangula a palavra em fúria
que se solta da minha boca,
em golpes de chama, cor de sangue.
Toco-te esse corpo híbrido de escamas e pele
com a língua quente que me lambe as feridas,
as pestanas negras e pesadas de uma noite em claro…
E mergulho nesse rio que explode
em espuma e azul
nos lábios que me suportam o tronco febril e líquido…
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