quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Presa dentro de mim

Escrevo-te num intervalo de luz intermitente,
analgésico da solidão escura e gelada 
que me desliza na pele nua em gotas de chuva ácida…

Agarro este pedaço de carvão ainda quente,
que saltou de uma fogueira adormecida,
para desenhar as palavras mudas 
que gritam cá dentro
como aves de rapina encarceradas
implorando céus de liberdade!

Observo as estrelas que te iluminam o corpo celeste,
perscrutando no firmamento o cometa 
que me libertará desta prisão interna feita de lágrimas!

Sem comentários:

Enviar um comentário