domingo, 26 de dezembro de 2010

Brisa do Oriente













Respiro-te o corpo azul intenso,
estendo-me nesse manto invisível
e o horizonte viaja nos meus olhos de terra…
Levo cerejas doces nos meus lábios rubros
E um fio de mel e canela
acaricia-me os mamilos nus!

Sou a brisa quente do Oriente…!
Percorro-te as madeixas claras,
onde guardas as finas chuvas da Primavera.
Esvoaço no teu manto de seda translúcido,
provo-te as uvas pretas… suculentas…
Visto-me com as pétalas dos teus roseirais vermelhos,
polvilho-te os campos húmidos
com o meu pólen aromático
e as primeiras águas nascem da fonte celeste!

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